A displasia da anca no bebé acontece quando articulação da anca não se desenvolve como seria suposto.
No nosso caso, quando a Mafalda nasceu, após exame da médica no hospital, suspeitou-se que podia ter dispalasia da anca. Após esta suspeita, será feita ecografia e posteriormente uma consulta com a médica no hospital.
Normalmente a dispasia da anca nos bebés é detetada mesmo á nascença ou durante as consultas com o pediatra.
“Na articulação de uma anca saudável (articulação de bola e encaixe) a cabeça do fémur (osso da coxa) encaixa perfeitamente na cavidade do osso pélvico e é lá mantida através dos músculos e ligamentos. Quando o encaixe está aplainado em vez de redondo ocorre a displasia da anca e a cabeça do fémur está constantemente a desencaixar-se, parcial ou completamente, dessa cavidade.
Este problema pode afetar uma ou ambas as ancas do bebé, mas é mais comum no lado esquerdo.”( Fonte Cuf)
Sinais a detetar no caso displasia da anca no bebé
Normalmente a displasia da anca não provoca qualquer tipo de dor pelo que a displasia pode ser dificil de detetar. A criança poderá começa andar mesmo tendo displasia da anca, pelo que é durante as condultas de rotina da criança que o médico vai procurar sinais como:
- Vincos irregulares (assimetria das pregas) na zona das pregas inguinais ou entre uma coxa e outra
- Dificuldades em mexer as pernas normalmente e restrição de movimento numa das pernas na muda da fralda (dificuldade em abrir as pernas)
- Pés virados para fora
- Arrastamento de uma perna ao gatinhar
- Caminhar na ponta dos pés
- Uma perna parecer mais longa do que a outra
- Aprender a andar ou a sentar-se mais tarde que o esperado
- Inclinar-se para um lado quando está de pé ou a caminhar
- Caminhar de forma cambaleante ( Fonte -Cuf)
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Como é feito o despiste?
Um dos testes mais conhecido é a Manobra de Ortolani-Barlow. Esta manobra é feita quando bebé nasce e nas consultas de rotina.
“Manobra é feita com o bebé despido e sem fralda, o pediatra coloca os polegares na articulação da anca e roda a perna para fora devagar. Se sentir um ressalto ao realizar este movimento, significa que a cabeça do fémur sai e entra no acetábulo, confirmando se assim a displasia da anca no bebé.” (Unv.Sénior)
Tratamento
“Quando a displasia da anca é detetada ao nascimento, o bebé poderá ter de usar uma tala para obrigar a ter as pernas abertas. Existem vários aparelhos e o mais comum é o arnês de Palvlik (correias que seguram as ancas do bebé numa posição estável) por seis a doze semanas. Durante este período, o bebé será acompanhado pelo seu médico assistente, que fará ajustes ao aparelho para acompanhar o progresso da criança. Este tratamento deverá ajudar a anca a reposicionar-se normalmente sem atrasar o desenvolvimento do bebé. ”
No entanto, se a anca continuar parcialmente ou totalmente deslocada poderá ser necessário colocar gesso para estabilizar a zona ou recorrer a cirurgia para colocar o fémur no sítio. A cirurgia é feita quando outros métodos não resultam ou o bebé tem mais de seis meses.
Após o tratamento, as ancas do bebé devem desenvolver-se normalmente, especialmente se este for feito de forma precoce.” (Cuf)
Se a displasia da anca no for tratada podem surgir alguns problemas associados:
- Coxear
- Dor na anca, especialmente durante a adolescência
- Dor e rigidez nas articulações (osteoartrite)
- Diferença no comprimento das pernas
- Menos agilidade ( Cuf)
“Por tudo isto, é importante relembrar que esta patologia inicialmente tem poucos ou nenhuns sintomas visíveis e que os pais e o pediatra, tem um papel muito importante no diagnóstico da mesma.” (Unv.Senior)
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